10 de janeiro de 2012

DISTÚRBIOS DA TIREÓIDE – ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: A DOENÇA AUTO-IMUNE DA TIREÓIDE É MAIS FREQUENTE EM APRESENTA DIABETES TIPO 1. CRIANÇAS COM DIABETES TIPO 1 PODEM APRESENTAR ANTICORPOS DE TIREÓIDE POSITIVO. CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DIABETES TIPO 1 TÊM DESENVOLVIDO HIPOTIREOIDISMO AUTO-IMUNE.

Estudos de prevalência mostram que doença auto-imune da tireóide é maior no diabetes tipo1. Pesquisadores relataram disfunção da tireóide em até 31,4% das mulheres adultas com diabetes tipo 1. Além disso, em crianças com diabetes tipo 1, a proporção de anticorpos de tireóide positiva pode aumentar até 20% e cerca de 3 a 8% das crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 têm sido desenvolvido hipotireoidismo auto-imune. A tireoidite pós-parto, um evento bastante comum, com uma incidência de 4 a 6%, como é evidente a partir de vários estudos de populações diferentes, é três vezes maior (até 25%) em mulheres com diabetes tipo 1. Embora a doença da tireóide, sub-clínica, é relativamente comum no diabetes tipo 1, um estudo australiano em mulheres diabéticas tipo 2 sem doença da tireóide conhecida mostrou que o hipotireoidismo sub-clínico é um achado comum, mas incidental. No entanto, o aumento de risco para a auto-imunidade da tireóide em pacientes adultos diabéticos tipo 2 com auto-anticorpos tem sido relatada, e estes resultados foram confirmados em populações pediátricas.
No que diz respeito à síndrome metabólica, como seria de se esperar, a prevalência de hipotireoidismo sub-clínico é maior em pacientes com a síndrome metabólica do que em indivíduos que não apresentam síndrome metabólica. Esses achados podem ser explicados pela concomitância do desarranjo das concentrações de lipídeos séricos, obesidade, hipertensão e resistência à insulina, todos os componentes presentes na síndrome metabólica assim como em pacientes com hipotireoidismo. Tendo em vista a prevalência relativamente alta de ambos as endocrinopatias, é importante investigar todos os pacientes diabéticos para distúrbios da tireóide. No entanto, o rastreio tem sido recomendado apenas em crianças e adolescentes com diabetes tipo 1. O hormônio estimulante da tireóide (TSH) deve ser testado várias semanas após o diagnóstico de diabetes tipo 1, quando o controle metabólico foi estabelecido. Se o nível do hormônio estimulante da tireóide (TSH) é normal, os pacientes devem de repetir o exame a cada 1 a 2 anos. Testes de função da tireóide adicionais devem ser executados, sempre que a disfunção da tireóide seja suspeita ou seja detectada uma tireomegalia (aumento do volume da tireóide). Com relação aos adultos diabéticos, não há consenso quanto ao fato de triagem obrigatória para distúrbios da tireóide.

AUTORES PROSPECTIVOS
Dr. João Santos Caio Jr. 
Endocrinologia – Neuroendocrinologista 
CRM 20611 

Dra. Henriqueta V. Caio 
Endocrinologista – Medicina Interna 
CRM 28930

Como Saber Mais:
1.A doença auto-imune da tireóide é maior no diabetes tipo1...
http://diabetesmellitustipo2cia.blogspot.com/

2. O aumento de risco para a auto-imunidade da tireóide em pacientes adultos diabéticos tipo 2 com auto-anticorpos tem sido relatada, e estes resultados foram confirmados em populações pediátricas...
http://dracaio.site.med.br/

3. O hormônio estimulante da tireóide (TSH) deve ser testado várias semanas após o diagnóstico de diabetes tipo 1...
http:// tireoidedamamae.blogspot.com/

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA. 


Referências Bibliográficas:

Prof. Dr. João Santos Caio Jr, endocrinologista, neuroendocrinologista, Dra Henriqueta Verlangieri Caio, endocrinologista,medicina interna-Van Der Häägen Brazil – São Paulo –Brasil, Rohdenburg GL. Diabetes tireóide. Endocrinology 1920; 4:63. Lenzen S, Bailey CJ. Os hormônios tireoidianos, esteróides gonadais e adrenocorticais e da função das ilhotas de Langerhans. Endocr Rev 1984; 5:411-34. Boelaert K, Franklyn JA. Hormônio da tireóide na saúde e na doença. J Endocrinol 2005; 187:1-15. Hollowell JG, Staehling NW, Flanders WD et al. Serum TSH, T (4), e os anticorpos de tireóide nos Estados Unidos da população (1988-1994): National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES III). J Clin Endocrinol Metab 2002; 87:489-99. Canaris GJ, Manowitz NR, o prefeito G et al. A tireóide Colorado estudo de prevalência da doença. Arch Intern Med 2000; 160:526-34.Surks MI, Hollowell JG. Específicas por idade distribuição de TSH sérico e anticorpos antitireoidianos na população dos EUA: implicações para a prevalência de hipotireoidismo subclínico. J Clin Endocrinol Metab2007; 92:4575-82.Wiersinga WM. Hipotireoidismo subclínico e hipertireoidismo. I. Prevalência e importância clínica. Neth J Med1995; 46:197-204. Pearce SH, Merriman TR. . Genética do diabetes tipo 1 e doença autoimune da tiróide Endocrinol Metab Clin N Am 2009; 38:289-301. Perros P, McCrimmon RJ, Shaw G et al. Freqüência de disfunção tireoidiana em pacientes diabéticos: o valor do rastreio anual. Diabet Med 1995; 12:622-7. 

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